Queridos irmãos, queridas irmãs!
Hoje, 06/09, primeira sexta feira do mês, para nós, Padres do Sagrado Coração de Jesus, é um dia muito especial, e nosso Carisma nos pede que nós, Padres dehonianos, nunca deixemos de celebrar, ao menos uma Missa, neste dia.
Nossa mensagem de hoje deseja nos motivar a refletirmos sobre o texto de Lucas 5,33-39. Falando aos fariseus e mestres da lei, que acentuavam insistentemente o código de pureza judáico, aí incluindo o tipo de alimento, limpeza, jejum etc, ou seja, a maioria fatores "externos", Jesus ensina que o essencial é o interior do homem, seu coração e sua alma. Os fariseus e mestres da lei cobravam dos outros o cumprimento da lei de pureza e jejum, mas eles mesmos não tinham autoridade para fazer tais exigências, uma vez que não tinham misericórdia com os outros, não abriam o coração a Boa Nova de Jesus. Se não se convertiam em seus corações, como podiam eles exigir do povo humilde conversão e pureza???. Devido ao fechamento de seus corações, por não aceitarem a Boa Nova do Reino presente em Jesus, os mestres da lei e os fariseus eram como "tecidos velhos", então não adiantava Jesus lhes falar se eles se fechavam a este Novo trazido por Jesus; seria como que fazer um remendo com tecido novo em uma roupa velha: o remendo se romperia, não surtiria efeito. Jesus é o Vinho Novo que veio trazer alegria ao povo excluído e sofrido; veio dá um sentido novo á vida, principalmente dos pobres e excluídos, inclusive, claro, para os judeus, mas os fariseus, sumo sacerdotes e doutores da lei não o aceitavam, eram como "odres velhos", então não se coloca vinho novo (Jesus) em barris (odres) velhos - os corações fechados, duros e sem misericórdia dos fariseus e mestres da lei. A Boa Nova de Jesus, seu jeito novo de pregar e se relacionar com todos, não foi aceito pelos grupos fechados, manipulados por um código de pureza externa que excluía e fazia sofrer o povo simples e humilde. Aprendamos com Jesus, neste Evangelho, a valorizarmos mais o interno do que o externo, a prepararmos o nosso coração e nossa alma, e não valorizarmos exageradamente fatores externos, superficiais, como roupas, aparência etc. E também aprendamos com Jesus a não exigirmos dos outros aquilo que não fazemos.
Deus abençoe a todos!
Abraço fraterno,
Pe. José Egito Freire, scj
Administrador Paroquial.
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